quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Dicas para uma maquiagem perfeita


Antes de aplicar a maquiagem, é importante passar por um processo de limpeza, esfoliação e hidratação da pele:
A limpeza é essencial para remover as impurezas e o excesso de oleosidade;
A esfoliação ajuda a remover a camada de células mortas, deixando a pele fina e macia;
O hidratante deve ser de preferência com filtro solar.
Logo após o hidratante, para deixar a pele mais bonita, fixar melhor a maquiagem e tirar o brilho, uma boa dica é o uso do primer.

Primer

É um produto utilizado como pré-maquiagem, depois do hidratante e antes da base e pó. A função dele é uniformizar a pele, diminuir a oleosidade, fechar os poros e fixar a maquiagem por mais tempo.
É um produto que prepara a pele para receber a maquiagem. Existem primers para lábios, que hidratam e disfarçam as linhas superficiais; para o rosto, que uniformizam a pele, disfarçam linhas de expressão; para as pálpebras, fixam melhor a sombra, e até mesmo para os cílios, que dão mais volume. Todos eles aumentam a duração da maquiagem.
O primer cosmético pode ser encontrado em creme, serum, balm, com cor, sem cor e com fps. Existem primers específicos para cada necessidade da pele. Há aqueles que contraem os poros, aqueles que diminuem a oleosidade, os que causam efeito tensor, outros que hidratam, os que uniformizam a pele e aqueles que escondem ruguinhas.

Modo de Usar o Primer
Aplicar o primer em todo o rosto, com a ponta dos dedos, como se estivesse passando um hidratante. Se preferir, aplique somente na zona T do rosto. Espalhe apenas em um sentido e não passe a mão várias vezes na mesma região. Não aplique em excesso. Deixe secar durante alguns minutinhos, em seguida passe a maquiagem.

Cuidados Especiais para Peles Oleosas

Alguns cuidados podem contribuir para evitar a oleosidade e o brilho excessivo.
Manter a pele limpa é fundamental. Para isso, o segredo é utilizar sabonetes próprios para peles oleosas. Depois, aplicar um tônico para retirar resíduos de poluição e maquiagem.
Cuidado na hora da hidratação: escolha produtos livres de óleo e que não causam obstrução dos poros. Tome cuidado com a temperatura da água, que não pode ser quente nem gelada.


Como Aplicar a Maquiagem

1. Base Facial

Dê preferência para bases líquidas ou cremosas, pois ressecam menos a pele. Para espalhar melhor a base, use uma esponja umedecida em água. Aplique uma base mais clara que sua pele na testa, laterais do nariz, da boca e do queixo, para suavizar os traços e "iluminar" o rosto.

2. Corretivos

Para disfarçar olheiras, use um corretivo mais claro que o tom da base. Corretivos de tom levemente verde corrigem melhor olheiras e espinhas.

3. Pó Facial (Compacto ou Translúcido)

A função do pó facial é de uniformizar a pele — especialmente depois de usar corretivo — e ajudar na fixação da maquiagem. Mas, se a sua pele for boa, você nem vai precisar usá-lo. Cuidado para não exagerar na quantidade para seu rosto não parecer uma "máscara".

A aplicação é bem simples. Use aquele pincel mais grosso ou, no caso do pó compacto, a esponjinha
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4. Sombra

Sombras escuras diminuem os olhos; sombras claras aumentam os olhos.

A sombra deve ser aplicada com o tom mais forte nos cantos externos, bem perto dos cílios, e o tom mais claro na parte de cima, bem próxima à raiz das sobrancelhas. Cuidado para não exagerar na quantidade e procure usar somente em ocasiões especiais.


5. Lápis

O lápis de olhos deve ser passado com cuidado na hora de passar principalmente quem tem o costume de passar ele bem em baixo dos cílios inferiores para deixar os olhos bem marcados, como a pele transpira você pode ficar com os olhos borrados rapidinho.

6. Delineador


Para melhor efeito, aplique a sombra antes do delineador. Este deve ser aplicado com uma camada fina e uniforme junto à raiz dos cílios superiores, de dentro para fora dos olhos.

Se você quiser um traço bem fino, use somente a pontinha do pincel ou do lápis. Já existem aplicadores cujo pincel é rígido e com a ponta bem fininha. São os melhores para quem não tem muita habilidade ou firmeza na mão. Se você quiser um traço mais grosso, incline um pouco a ponta do pincel.

Para aplicar o delineador mais facilmente, use um espelho sobre a mesa. Aplique primeiramente da metade da pálpebra para os cantos externos. Depois, faça um traço mais fino do centro da pálpebra para o canto interno.

7. Rímel

Para alongar os cílios, aplique o rímel em pelo menos duas camadas. Use-o apenas nos cílios superiores, para deixar o olhar natural. Para não borrar o rímel, seque os cílios com secador. Mantenha os olhos fechados para não irritá-los.

Se o rímel estiver ressecado, aplique algumas gotas de soro fisiológico, assim ele poderá ser usado mais aplique algumas gotas de soro fisiológico, assim ele poderá ser usado mais algumas vezes.

8. Blush

Aplica-se com pincel uma pequena camada de Blush nas maçãs do rosto, com leves pinceladas. O Blush deve ser usado em quantidades moderadas para não dar um aspecto artificial. Os excessos devem ser retirados com uma esponja contendo pó compacto.

Se quiser "alargar" seu rosto, aplique blush na altura das orelhas, puxando o pincel em direção às maçãs do rosto. Se quiser deixá-lo mais fino, aplique nas têmporas (entre a sobrancelha e a maçã do rosto) e puxe para as maçãs do rosto.


9. Batom

Para fixar o batom, aplique- o e retire o excesso com papel absorvente, passe uma camada de pó compacto e aplique outra camada de batom.

Para aumentar seus lábios, desenhe o contorno natural deles com um lápis um pouco mais escuro que o batom, do lado de fora dos lábios, esfumace o traço com um pincel e aplique o batom. Use um tom mais claro e cintilante na parte central dos lábios inferiores. Use e abuse dos gloss e brilhos.

Para diminuir os lábios, desenhe o contorno pela parte interna dos lábios, com um lápis mais claro que o batom que irá usar. Evite brilho e gloss; use batons escuros e opacos
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Limpeza da maquiagem

Não se esqueça de retirar bem a maquiagem antes de dormir para que a pele possa respirar.

O ideal é usar demaquilantes, pois estes são próprios para tirar todo excesso da maquiagem. Em seguida use sabão neutro (próprio para lavar o rosto) para retirar o que o demaquilante não tirou. O tônico facial serve para tirar aquela sujeirinha escondida lá nos poros, bom para finalizar a limpeza. Evite produtos à base de álcool, pois estes ressecam a pele.

E, por último, não se esqueça de caprichar na hidratação ou (dependendo da sua idade) um bom creme anti-rugas.












Dicas para cuidar da região dos olhos


A partir dos 30 anos, a pele frágil em torno dos olhos começa a escurecer, a ficar flácida e a preguear. Os movimentos de franzir, semicerrar e esfregar os olhos começam a mostrar seus efeitos… Como os olhos são parte importante na nossa comunicação com os outros, vale a pena cuidar deles com atenção redobrada. Aprenda alguns truques caseiros que apresentam ótimos resultados:

Óleo para os olhos 

Como contém poucas glândulas sebáceas, a pele em torno dos olhos resseca muito com a idade e exige o uso de óleos cosméticos suaves, sem fragrância e de fácil absorção. Experimente usar uma porção ínfima de óleo de jojoba ou de amêndoa doce. Eles são suaves, mas muito nutritivos — ideais para a pele seca

Compressa fria

Enrijeça a pele embaixo dos olhos e diminua a inflamação com compressas frias de chá de camomila ou fatias de pepino. Relaxe por 10 a 15 minutos. A vovó já sabia disso…

Ginástica ocular

A região dos olhos é a que envelhece com mais rapidez. Aprenda alguns truques capazes de deixar essa área do rosto bem tratada:
1 – Para evitar rugas, faça o seguinte exercício: feche os olhos e abra-os novamente 1 minuto depois. Gire-os lentamente em sentido horário. Após uma breve pausa, gire-os na direção contrária. Relaxe.
2 – De olhos abertos, puxe as pálpebras inferiores com a ponta dos dedos levemente para baixo. Oponha resistência, elevando a pálpebra. Feche os olhos em seguida. Relaxe durante 1 minuto.
3 – Agora erga as sobrancelhas com força. Feche os olhos, opondo resistência contra esse movimento. Relaxe novamente 1 minuto de olhos fechados. Repita esses exercícios duas vezes ao dia.

Atenção aos sinais da conjuntivite

A inflamação da conjuntiva, membrana que envolve o branco do olho, pode ser irritativa ou traumática, causada por corpo estranho ou poluição; alérgica, que ocorre por uma reação do corpo a um alérgeno; e infecciosa provocada por bactérias, vírus e fungos.
O oftalmologista Ricardo Uras, da Unifesp, defendeu o uso das chamadas lágrimas artificiais, colírios que lubrificam e limpam os olhos. Compressas com gaze embebida em água gelada previamente fervida também funcionam. Se os sintomas não desaparecerem em 48 horas, só mesmo o especialista pode resolver.


Atenção para os sinas da conjuntivite:  

- A secreção branca é mais intensa na conjuntivite infecciosa.
- Coceira é o principal sintoma da conjuntivite alérgica.
- O ardor é mais forte na conjuntivite traumática ou irritativa.


Compressa para aliviar os olhos cansados e o incômodo da conjuntivite

Os olhos estão sempre expostos a diferentes ambientes e condições, por isso é natural que em algum momento apresente irritações. Uma compressa ajuda a aliviar alguns problemas — desde olhos cansados até conjuntivite. Aprenda a fazer:

Compressa refrescante

10 g de escovinha
10 g de trevo-de-cheiro
20 g de tanchagem
Adicione as ervas a 300 ml de água fervente e coe depois de 10 minutos. Aplique sobre os olhos cansados um chumaço de algodão embebido na infusão já fria.


Compressa para aliviar a conjuntivite

Pique bem 1 ou 2 colheres (chá) de folhas de eufrásia e regue-as com uma xícara de água fervente (ou 1 colheres de chá de folhas secas). Deixe em infusão por 2 minutos, coe e espere ficar morno. Embeba duas gazes estéreis na infusão, aplique sobre os olhos e deixe por um tempo.




Como prevenir bolhas, calos e outros problemas dos pés


Essas pequenas estruturas desempenham uma série de funções importantes para a nossa saúde e o nosso bem-estar. Considerados a base do nosso corpo, são responsáveis pelo nosso equilíbrio e por permitir que nos movimentemos adequadamente, dando-nos a sensação de liberdade e independência. Os pés nos conectam com a terra, dão estabilidade, por isso, costumamos dizer "pés no chão" quando nos referimos a ter mais responsabilidade sobre determinado assunto.

Eles também repercutem todas as sensações e terminações nervosas, refletindo nosso estado geral. Não à toa algumas terapias os contemplam tanto, como a Reflexologia e a Acupuntura, considerando-os como o "mapa do corpo". Por estes e outros tantos motivos, eles merecem toda a atenção e cuidados. No entanto, nós mulheres, temos o costume de maltratá-los ainda mais, aprisionando-os em sapatos inadequados- mas muito estilosos - submetendo-os a muitas horas sob pressão, sem recompensá-los ao final de um extenuante dia de muito trabalho (para você e para eles!).

O resultado você já conhece: dor, calosidades, fissuras, pele ressecada - só para mencionar alguns. Por isso, consultamos especialistas para mostrar a você os problemas da falta de cuidados, e as recomendações para que seus pés voltem a ser belos e saudáveis.


Para fazer em casa


Ana Flores, gerente do Amanary Spa (SP), recomenda um tratamento à base de Aromaterapia, que utiliza óleos essenciais para tratar o corpo, o espírito e a mente, além de cuidar dos pés cansados. Você vai precisar de:

- 5 gotas de óleo essencial de Lavanda (sedativo analgésico, que melhora digestão, e reduz inflamações e estresse).
- 4 gotas de óleo essencial de Palmarosa (estimulante, antiséptico, tônico e antidepressivo).
- 4 gotas de óleo essencial de Limão (antibactericida e sedativo).
- 3 gotas de óleo essencial de Patchouli (revigorante, desinfetante,cicatrizante da pele e estimulante cerebral).
Para aliviar o cansaço nos pés, dilua os óleos essenciais acima em aproximadamente 20 ml de óleo vegetal (que pode ser de semente de uva, abacate, jojoba ou gergelim,) e massageie os pés por aproximadamente 10 minutos cada, com movimentos ascendentes até a panturrilha.


Você sabia?

-81% das mulheres declaram ter problemas nos pés;
- Os pés têm 2% a menos de glândulas sebáceas produtoras de lipídeos do que o rosto. Por este motivo estão predispostos a ficarem ressecados;
- 9 em 10 mulheres usam sapatos muito apertados - origem de muitos problemas nos pés;
- As mulheres sofrem 4 vezes mais com problemas nos pés do que os homens. Os saltos, que concentram a pressão suportada pelos pés, são os grandes vilões;
- Durante a caminhada, a temperatura no interior dos calçados pode aumentar em vários graus.



Bem-Estar aos seus pés

A Reflexologia - a arte de massagear pontos nos pés para avaliar a tensão e tratar doenças: é uma técnica específica de pressão que atua em pontos reflexos nos pés, que correspondem a todas as partes do corpo.

Além de ter um efeito profundo na saúde e no bem-estar, reequilibrando, purificando e renovando o sistema de energia interna através da Reflexologia, podem ser detectadas precocemente algumas doenças, auxiliando na prevenção e tratamento das mesmas.

A terapeuta Sandra Wajman Gruner, da Terapia do Toque (SP), explica que os pés são o mapa do nosso corpo, e refletem muitos problemas que possam estar acontecendo em outras áreas do corpo, como ores musculares, dor no nervo ciático, TPM, dores de cabeça, intestino preso, problemas respiratórios e cardiovasculares, entre outros. Para potencializar o efeito da terapia, que deve ser utilizada como complementar ao tratamento convencional, a terapeuta associou ao uso de outra técnica, a Cromoterapia. "A cor é fundamental em qualquer sistema de cura, e o emprego das diferentes cores possibilita manipular a frequência de energia, promovendo saúde, bem-estar e harmonia", assegura.

Sem contra-indicações, uma sessão de cerca de uma hora de duração ainda relaxa e renova a energia



Zona frágil

Para cumprir suas funções e oferecer mobilidade e sustentação ao corpo sem causar dor, todas as estruturas internas dos pés (seus 20 músculos, 26 ossos e 114 ligamentos), devem estar em equilíbrio. No entanto, os esforços que impomos diariamente aos pés, como passar horas em pé e utilizar sapatos desconfortáveis, deixa-os sujeitos a uma série de problemas. Ana Luiza Oliveira, infectologista e gerente médica da Schering-Plough Consumer Health Care, listou alguns. Vejam quais são:


Dor na região plantar


Essa região é responsável por receber e distribuir o peso do corpo. Quando há um desequilíbrio, surge a dor, também chamada de metatarsalgia. Ela pode ser causada por vários fatores, desde o uso de sapatos inadequados até doenças, como artrite e diabetes. Como os pés suportam o peso do corpo na realização de todas as atividades, ações diárias podem ser comprometidas.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO: o tratamento depende da causa, mas algumas intervenções podem aliviar o desconforto, como o uso de palmilhas que ajudam a absorver e distribuir o impacto por todo o pé.



Calos

Resposta do organismo para proteger a pele e as estruturas abaixo dela das agressões. Por isso, é comum que se formem em regiões sobre protuberâncias ósseas, como nos dedos, nas solas dos pés, e nos calcanhares ou abaixo da cabeça dos ossos metatársicos: regiões que mais sofrem pressão e atrito durante o dia.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO: pare de usar o calçado que gera o problema. Outros cuidados são: usar sapatos e palmilhas confortáveis; diminuir o uso de sapatos de salto alto; usar protetores que reduzem a pressão ou atrito nas áreas comprometidas; e aplicar hidratantes nas áreas com calos (e em todo o pé, com exceção da área entre os dedos).



Odor

transpiração em excesso pode gerar situações desagradáveis. Os pés, úmidos pelo suor, tornam-se um ambiente propício para proliferação bacteriana, responsável pelo odor desagradável. Outras situações, como ansiedade e problemas de pele, também podem contribuir para o aumento do odor.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO: mantenha os pés secos e limpos. Lave-os com sabonete antibacteriano e aplique talco. Troque as meias regularmente. Utilize palmilhas laváveis. Prefi ra calçados abertos (sandálias) durante o verão. Lave e desinfete os sapatos com odor.



Inchaço dos pés

Retenção de líquido no espaço entre as células, que causa inchaço na região comprometida. Tende a piorar ao longo do dia. Casos mais graves podem causar úlceras na pele. Os locais mais comprometidos são os pés, tornozelos e as pernas. São várias as causas, entre elas: consumo de sal e carboidratos em excesso, uso de laxantes, gravidez e TPM, retenção de sódio, alterações neurológicas, varizes, trauma e uso de medicamentos (como hormônios e antidepressivos).
PREVENÇÃO E TRATAMENTO: eleve as pernas para facilitar a drenagem. Aumente as atividades musculares das pernas caminhando; evite permanecer muito tempo na mesma posição; evite sentar com os pés pendentes; não abuse de diuréticos ou laxantes; e beba bastante líquido. Caso o edema persista, procure um médico.



Ressecamento e fissuras

Os atritos removem a camada de hidratação natural do corpo, deixando a pele seca e áspera com tendência a fissura, que podem ser doloridas e sangrar eventualmente, dando origem a infecções. Temperaturas frias e baixa umidade, além de banhos demorados e quentes podem agravar o problema. Envelhecimento, uso de calçados impróprios, diabetes e psoríase são outros fatores.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO: mantenha a hidratação adequada, ingerindo líquidos e utilizando cremes hidratantes. Seque bem os pés após o banho para evitar que a umidade, sobretudo entre os dedos, favoreça o desenvolvimento de fungos e bactérias. Esfolie os pés a cada 15 dias para eliminar células mortas. Utilize palmilhas e protetores para diminuir o atrito, e use sapatos confortáveis.



Unhas encravadas

Ocorre quando a unha cresce lateralmente, em direção as dobras do dedo, causando dor e inflamação. A maioria dos casos está associada à pressão excessiva aplicada sobre as unhas. Outros fatores são: cortar o canto da unha de forma errada; anormalidades anatômicas; hiperidrose; usar calçados apertados ou meias sintéticas que comprimem os dedos. O quadro de dor pode se tornar insuportável. À medida que a unha penetra na pele, inflama, incha e fica avermelhada. Pode haver eliminação de pus e formação de um granuloma piogênico (conhecido como carne esponjosa). Outros sintomas: crescimento incorreto da unha, dor ao aparar a lateral da unha e ao usar meias e sapatos.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO: mantenha as unhas curtas (não maior que a ponta dos dedos). Procure cortálas seguindo suas linhas naturais, nunca corte os cantos. Cuidado para não penetrar na pele do dedo ao cortar as unhas. Evite usar calçados apertados. O tratamento varia de acordo com a intensidade do caso. Normalmente, a extração da unha não é indicada, pois ela pode encravar novamente quando voltar a crescer



Atrito e bolhas

O contato dos pés com a superfície interna dos sapatos pode ocasionar lesões que provocam o descolamento da pele afetada e a formação de bolhas com conteúdo líquido. Outras possíveis causas são: contato com substâncias irritantes ou que causam alergia, queimaduras de sol e picada de insetos.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO: uma vez instaladas as bolhas, deve-se limpar o local, evitando remover a pele sobre a área lesada, e fazer um curativo. Previna usando sapatos flexíveis e frouxos. Usar meias de algodão e talco ajuda a evitar a umidade nos pés. Palmilhas diminuem o atrito.



Joanete

Atinge cerca de 1/3 da população. Não é o crescimento exagerado do osso, mas o desvio e a rotação dos ossos do dedão em direção ao segundo dedo que produz a saliência na lateral do hálux (o maior dedo do pé).
Além da predisposição genética, outros fatores envolvidos no seu surgimento são: o estilo de vida e o uso de sapatos inadequados, como os de bico fino.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO: evite usar sapatos de bico fino e faça a ginástica dos pés, com movimentos de flexão e extensão dos dedos. Protetores auxiliam no controle da dor, reduzindo o atrito e a pressão na região. Casos mais graves podem necessitar de correção cirúrgica.



Dor no calcâneo e esporão. 

A dor na região do calcanhar é frequente, com ou sem esporão.
No entanto, pode comprometer até atividades mais simples, como caminhar. O principal sintoma é a dor, que costuma ser pior pela manhã (ao colocar o pé no chão, dificultando os primeiros passos), melhorando ao longo do dia e piorando à noite. A dor também pode surgir ao realizar exercícios sem aquecimento prévio, e ao iniciar o movimento depois de um período de descanso.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO: diminua as atividades que produzam estresse sobre o calcanhar. Use palmilhas para proteger a região. Aplicações de gelo na região ajudam a reduzir a inflamação e a tensão. Alongue a musculatura dos pés. Caso os sintomas persistam, busque orientação médica.



Como parar de roer unhas definitivamente


Se você já tentou parar o seu hábito de roer unhas, você reconhece o quanto ele pode ser desafiador. Talvez você tenha usado esparadrapos ou ataduras sobre os dedos, ou tentou passar algum produto com sabor amargo, ou até mesmo pimenta. Talvez esses métodos até tenham funcionado por um tempo, mas finalmente lá estavam as unhas e cutículas roídas novamente.

O hábito de roer as unhas é persistente e de natureza semelhante a outras manias relacionadas ao estresse e a ansiedade, inclusive escolhendo coçar a pele e arrancar os cabelos. Basicamente, estes comportamentos cumprem uma função psicológica e emocional, se o desejo não é eliminado ou saciado, o comportamento será reiniciado. Nenhuma quantidade de molho de pimenta nas unhas vai reduzir a necessidade de roer unhas ou trazer a sensação de relaxamento que você tem depois de ter roído suas unhas.

Parar de roer unhas envolve bastante disciplina e força de vontade. É preciso ficar constantemente atento para não se deixar levar pela tentação de roer as unhas.

Isso porque esse hábito é compulsivo, ou seja, difícil de ser controlado. Muitas vezes, a pessoa nem percebe que está atacando as unhas e quando se dá conta é muito tarde: o dedo já está destruído, frequentemente com sangramentos e inflamações.

Os psicólogos afirmam que roer as unhas, na maioria das vezes, funciona como uma espécie de alívio inconsciente para sentimentos como ansiedade e insegurança.

Essa mania, que é chamada cientificamente de onicofagia, costuma começar na infância e pode se estender por toda a idade adulta. E ela não escolhe sexo, sendo comum em homens e mulheres.

Deve-se lembrar que as unhas roídas não são apenas esteticamente condenáveis (afinal, as mãos perdem todo seu encanto). O ato de roê-las também facilita a entrada de várias bactérias no organismo humano.

Como a pessoa passa o dia com os dedos na boca, dá para imaginar a enorme quantidade de micróbios e bactérias que ela está ingerindo constantemente.

Além disso, os “roedores” ficam suscetíveis a contrair micoses nos dedos. Estas não são razões suficientes para tentar domar esse vício?

Controle é fundamental

Uma vez decidido a parar de destruir as unhas, procure seguir alguns procedimentos que poderão fazer com que você abandone esse terrível hábito.

Primeiro, tente identificar os momentos em que você leva as mãos à boca: se é quando está tenso, ansioso, depressivo, cansado, distraído, triste ou, até mesmo, alegre.

Quando você perceber o que o leva a roer as unhas, ficará mais fácil controlar-se. Afinal, você saberá quando está propício a praticar a onicofagia.

Nesses momentos – e quando sentir o impulso de roer – tente relaxar. Alguns exercícios de respiração funcionam como um bom alívio para as tensões.

Por exemplo: respire lentamente, inspirando o ar em quatro tempos e expirando em cinco. Com esse exercício, você promoverá um aumento de oxigenação e aliviará sua ansiedade.

Outras dicas

Existem outros artifícios aos quais você pode recorrer para tentar inibir a vontade de roer. Homens e mulheres precisam manter as unhas aparadas e lixadas – e se não tiverem muita prática, é recomendável procurar uma manicure.

As meninas têm mais armas a seu favor. Elas podem manter as unhas com esmaltes coloridos – o que costumam funcionar como um lembrete de que elas não poderão roer as unhas. Uma outra alternativa é usar esmaltes que tenham sabores amargos.

Passar óleo de oliva ou óleo secante para esmaltes também pode funcionar. Estes óleos amolecerão as unhas e dificultarão o ato de roer. Unhas postiças ou de porcelana também podem ser utilizadas.



Hipnoterapia


Existe um tratamento de três etapas que podem eficientemente parar a mania de roer as unhas, mas você deve estar motivado a fazê-lo. O passo essencial envolve a hipnose.

Para os que não conhecem a técnica, a hipnose evoca imagens de pessoas balançando pêndulos ou sendo induzidas a comer cebola para a diversão de platéias em programas de tv. Tenha certeza de que na sua essência, a hipnose clínica é apenas um relaxamento profundo conduzido por um profissional saúde capacitado que leva a um estado mental favorável a mudanças de comportamento. Muitas pessoas acreditam erroneamente que transes hipnóticos são como o sono, mas durante a hipnose você fica acordado e completamente consciente, mas extremamente relaxado e receptivo a sugestões de mudanças.

Na verdade, a maioria de nós vivencia algum tipo de auto-hipnose todos os dias, durante os períodos em que ignoramos a maioria dos estímulos em torno de nós para nos concentrarmos em uma tarefa em particular. Isso acontece naturalmente quando nos sonhamos, lemos ou assistimos a um bom filme.

A causa do hábito de roer as unhas está relacionada ao estresse, o seu sucesso vai depender de como conseguirá manejar o estresse e aliviar a ansiedade e a tensão. O objetivo primário da hipnoterapia é mostrar-lhe como manter um estado de relaxamento sempre, o que é oposto a ansiedade e a tensão.

O próximo passo para inibir a tendência a roer as unhas é tomar consciência que esta ação de roer as unhas é feita inconscientemente. A hipnoterapia é eficaz para esta parte do tratamento, pois acessando a mente inconsciente se poder gerar a percepção da mente consciente de que você está roendo as unhas, o que pode ajudar muito a contornar a situação. Com a hipnoterapia se pode aprender a administrar o estresse, principal causador de desejo de roer as unhas, minimizando-o, ou mesmo erradicando-o, o hábito pode ser interrompido e o comportamento modificado para sempre.

A ação final para o uso hipnoterapia é erradicar totalmente o principal desejo de roer as unhas. Há intervenções que podem efetivamente fazer você renunciar a roer as unhas, porque assim como os hábitos podem ser desfeitos com a ajuda da hipnose, novos hábitos saudáveis também podem ser estabelecidos.

Certifique-se que o hipnoterapeuta seja psicólogo, ou médico, pois são profissões que, por lei, detém responsabilidade jurídica e ética sobre os tratamentos que aplicam. As técnicas utilizadas pelos profissionais para fazer sugestões benéficas para o seu inconsciente são totalmente diferentes de técnicas usadas para recuperação da memória ou regressão de idade. Assim, o uso de hipnoterapia para tratar a compulsão de roer as unhas não resultará em busca de traumas ou memórias indesejadas, o que acontece apenas em práticas amadoras ou místicas que fazem uso da hipnose.


CONCLUSÃO:Roer as unhas é uma compulsão, como qualquer outra, apenas a determinação consciente, geralmente, não é suficiente para eliminar este comportamento. O tratamento profissional usando a hipnoterapia e outras estratégias psicológicas disponíveis, garantirão os resultado mais breves e eficientes, conduzindo a uma intervenção bem sucedida para eliminar a compulsão de roer as unhas.

Força de vontade, paciência e calma são importantes para vencer o impulso de devorar as unhas. E tenha certeza de que suas mãos – e sua saúde – agradecerão!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Chega de cólica!

São poucas as mulheres que nunca reclamaram de uma cólica menstrual. Mas quando a dor é intensa e vem acompanhada de sintomas como dor na relação sexual, fluxo muito intenso, corrimento ou febre, é sinal de que pode haver um problema mais grave. Saiba como identificá-lo e procure o melhor tratamento já!
Adenomiose

Sintomas: Dor intensa e contínua no baixo ventre, que começa antes da menstruação e diminui progressivamente. O fluxo menstrual também tende a ser mais intenso (como uma hemorragia) nos primeiros dias do ciclo.
Como aliviar: É preciso tomar analgésicos e antiinflamatórios sob orientação médica.
Para não ter mais: O tratamento vai desde a administração de medicamentos hormonais para conter a progressão da doença até a retirada total do útero.

Cólica por má posição do útero

Sintomas: Trata-se de uma cólica parecida com uma câimbra no baixo ventre. É uma dor aguda que ocorre de três a quatro dias antes do fluxo e vem acompanhada de constipação intestinal, que costuma melhorar após a menstruação. "O incômodo surge a cada cinco minutos e depois vai se espaçando", explica Berenstein.
Como aliviar: Fique deitada de bruços durante o tempo em que estiver sentindo a cólica e tome antiinflamatórios para inibir a ação da prostaglandina.
Para não ter mais: É preciso recolocar o útero na posição normal por meio de um procedimento clínico chamado manobra de Schultze.

Cólica por estenose cervical

Sintomas: O incômodo começa com a chegada do fluxo. A sensação é de pressão sobre o baixo ventre, como se a mulher estivesse com a bexiga cheia. A dor é intermitente (vai e volta) e costuma durar aproximadamente dois dias.
Como aliviar: Os médicos indicam o uso de antiinflamatórios.
Para não ter mais: Só com tratamento clínico que estimule a dilatação do colo do útero.



Cólica de origem neurológica


Sintomas: Sensação de peso e dor que vai e volta do baixo ventre para as pernas e irradia dos glúteos até o joelho. A cólica costuma durar todo o período do fluxo.
Como aliviar: Com repouso e o uso de analgésicos sob orientação médica.
Para não ter mais: Um tratamento à base de injeções de corticóide e doses de vitamina B12 resolve o problema.

Cólica menstrual

Sintomas: Um "aperto" no baixo ventre, de intensidade variável, que dura cerca de dois dias. A cólica menstrual pode vir acompanhada de náuseas, vômito, indisposição, dor de cabeça e nos seios, dependendo da sensibilidade de cada mulher.
Como aliviar: Com o uso de analgésicos, antiinflamatórios (para diminuir a ação da prostaglandina) e antiespasmódicos (relaxam a musculatura do útero). Tomar chá de camomila também ameniza a dor, bem como colocar bolsa de água quente na barriga e aquecer os pés.
Para não ter mais: Tomar anticoncepcional pode ajudar, pois a pílula reduz a produção da prostaglandina. No entanto, é preciso consultar um médico para saber se você pode tomá-la. A prática de exercícios físicos aeróbicos, como a corrida, que eleva os níveis de betaendorfinas e alivia a dor, é recomendada,assim como a acupuntura.

Cólica de ovulação

Sintomas: Dor aguda que acontece somente de um lado, na parte baixa do abdome. Pode durar apenas alguns minutos ou, em alguns casos, horas, mas costuma ceder
após três dias. "Se aparecer do lado direito pode até ser confundida com apendicite, ou mesmo com uma cólica renal", destaca a ginecologista.
Para não ter mais: Não existe um tratamento porque toda mulher pode experimentar essa dor em alguma fase da vida. Trata-se de uma reação ocasional do organismo.

Cólica de mioma

Sintomas: A dor aparece no baixo ventre, na região lombar, no flanco ou nas pernas. Também há pressão ao urinar, prisão de ventre, aumento do abdome e do fluxo menstrual.
Como aliviar: Tomando antiespasmódicos e antiinflamatórios.
Para não ter mais: É preciso tomar medicamentos hormonais para reduzir a velocidade de crescimento do mioma ou retirá-lo por meio da cirurgia miomectomia. "Em casos mais graves, quando outros tratamentos não surtiram efeito, é preciso fazer uma histerectomia, que é a retirada total do útero, mas reservamos este tratamento apenas para mulheres que já têm filhos", esclarece Rosa Neme.

Cólica de endometriose

Sintomas: A dor costuma ser intensa, na parte inferior do abdome e na pélvis. Ela aparece antes do início da menstruação e vai piorando durante o fluxo. Também pode se manifestar durante a relação sexual. Quando a doença está em um estágio avançado e atinge outros órgãos, pode haver alterações intestinais durante a menstruação e dor ao urinar.
Como aliviar: Analgésicos, antiinflamatórios e anticoncepcionais podem ajudar, assim como a prática de uma atividade física aeróbica.
Para não ter mais: O tratamento é feito com hormônios ou com a retirada dos focos da doença por meio de uma videolaparoscopia (introdução de uma micro câmera no abdome).

Cólica de doença inflamatória pélvica

Sintomas: Dor contínua na região pélvica ou no baixo ventre com febre, secreção vaginal e odor forte. Podem surgir náuseas e vômitos.
Como aliviar: Não é possível fazer nenhum tratamento paliativo.
Para não ter mais: Use antibióticos. Casos graves pedem a retirada dos abscessos nas trompas, nos ovários ou na pélvis com cirurgia.

Dicas para aliviar a cólica menstrual

Exercício: O uso de uma bolsa de água quente acompanhado de exercícios que relaxam a região abdominal cumpre bem o papel de amenizador do incômodo. Por isso, prepare uma superfície macia e mãos à obra:

- Fique de joelhos e impulsione o tronco para frente. Deixe a cabeça apoiada sobre as mãos. Depois, contraia o abdome e suba o quadril. Mantenha-se assim por três minutos.
- Também deitada, procure apoiar o pé esquerdo e parte da perna nos travesseiros. Então, cruze a perna direita sobre a coxa esquerda. Depois de três minutos na posição, repita o exercício, dessa vez com a outra perna.
- Deite-se com a barriga para cima. Relaxe bem as costas e apóie as pernas sobre três travesseiros ou almofadas firmes. Para não forçar a coluna, ponha uma almofadinha debaixo do bumbum. Fique desse jeito por mais três minutos

Massagem:

Com uma mão aberta sobre a outra, faça movimentos circulares amplos e suaves em volta do umbigo até sentir a área aquecida (ou dez vezes em sentido horário). A massagem estimula a circulação abdominal e ativa os receptores nervosos na pele que levam à liberação de substâncias analgésicas, aliviando a dor.”

Mas não se esqueça de respirar fundo antes de começar, pois é necessário estar relaxada para usufruir dos efeitos positivos do procedimento. Isso porque a tensão é uma das principais causas da contração uterina, que provoca o desconforto.




Cerveja não engorda e previne doenças


Muita gente acorda com um sentimento de culpa após a noitada porque sempre ouviu falar que a cerveja estufa a barriga. Afinal, a bebida sempre foi o bode expiatório para os excessos que deixam o abdômen mais roliço.

No entanto, um estudo espanhol vai na contramão dessa crença e garante que tomar a bebida diariamente, ao contrário, evitaria o ganho de peso, além de prevenir diabetes, hipertensão arterial e problemas cardíacos.

A cerveja é uma bebida saudável e que faz parte da dieta do Homem desde tempos ancestrais. Sendo muitas vezes olhada como uma bebida dos pobres e inferior ao vinho, tem vindo a crescer não só em termos de qualidade como também de consumo. Desde as extraordinárias cervejas com frutos da Bélgica, passando pelas Porters e Stouts da Inglaterra ou pelas Malt Liquor norte-americanas, é hoje bem nítido que elas não são apenas boas para beber, como também fazem bem à nossa saúde, desde que consumidas moderada e regularmente, isto é, não mais de 1 caneca por dia. De fato, há muita publicidade que se refere aos benefícios do vinho na saúde, levando a que as pessoas considerem que apenas esta bebida nos trará bem-estar. Todavia, a cerveja, tal como o vinho, contem um grande número de componentes, entre os quais antioxidantes e vitaminas, provenientes dos cereais maltados empregues, pelo que podem ser igualmente benéficas para a saúde.

O consumo moderado de cerveja, vinho e outras bebidas, ao contrário do que acontece com o consumo excessivo e com a abstenção, pode proteger as pessoas de doenças cardiovasculares, como por exemplo ataques de coração e algumas formas de trombose, conforme já foi demonstrado em muitos estudos feitos um pouco por todo o mundo. Deste modo, estima-se que a ingestão de 30g de álcool por dia (cerca de 3 copos de cerveja), pode reduzir o risco de doenças coronárias em 25%. A explicação para esta situação reside no fato de a quantidade de colesterol no sangue (HD2, o bom colesterol) aumentar quando se consome álcool, diminuindo assim o risco de doenças. Investigações realizadas mostram que 2 copos de cerveja por dia (20g de álcool) pode aumentar o colesterol HDL na ordem dos 4%. É claro que o consumo em excesso não vai fazer este valor subir, indo, ao invés, provocar vários problemas noutros sistemas do nosso organismo. Outra explicação para os benefícios atrás descritos baseia-se na tendência que existe para a redução do aparecimento de coágulos no sangue quando se consome álcool. Outras investigações foram efetuadas no sentido de se aferir da influência do consumo de álcool em certo tipo de doenças. Deste modo, obtiveram-se resultados que evidencia que o consumo moderado de cerveja ou vinho pode proteger contra a formação de pedra na vesícula, osteoporose e até a diabetes . Contudo, deve realçar-se que o fato de bebermos dois copos de cerveja não evitará por completo o aparecimento de qualquer uma das doenças atrás mencionadas. Outros fatores como o controle do peso, uma dieta equilibrada ou o exercício físico regular são também essenciais para uma melhor qualidade de vida.

A cerveja como elemento de uma dieta saudável

Por outro lado, a cerveja pode contribuir positivamente para uma dieta saudável. A sua produção, efetuada a partir de cereais como a cevada maltada, o lúpulo, o trigo, o arroz ou o milho, ajudam ao estabelecimento de uma dieta equilibrada. Para além destes ingredientes, a cerveja é basicamente água (cerca de 93%), constituindo pois uma fonte excepcional deste bem essencial à vida, servindo igualmente para saciar a sede.

Como já atrás ficou dito, a cerveja pode integrar uma dieta equilibrada, fornecendo vitaminas essenciais e diversos sais minerais, podendo realçar-se o seu elevado teor de potássio e baixo valor de sódio, indispensável a uma tensão sanguínea normalizada. Tem baixo teor de cálcio e é rica em magnésio o que ajuda à proteção contra a formação de pedra na vesícula. Contêm igualmente, compostos do lúpulo, ativos na prevenção da descalcificação óssea. Isto pode ser uma das razões pela qual o consumo diário de cerveja (33 cl de cerveja ± igual à cerca de 13g de álcool) tem sido referido como capaz de reduzir em 40% o risco de formação de pedra nos rins.

Para além de todos os benefícios já mencionados, outros há que não são de menor importância. Por exemplo, está provado que quem bebe cerveja conscienciosamente, fica fortemente protegido contra a ação nefasta do Helicobacter Pylori, elemento causador de úlceras estomacais e que pode ser um fator de risco para o cancro do estômago. A cerveja é ainda uma fonte de fibra solúvel, derivada das paredes das células dos grãos de cevada maltada. Um litro de cerveja contém, em média, 20% da dose diária recomendada de fibra, chegando algumas a fornecer 60%. Além de ajudarem a uma saudável função intestinal, as fibras têm uma ação benéfica ao encurtarem o tempo de digestão e absorção dos alimentos, para além de reduzirem os níveis de colesterol o que, por sua vez, diminui o risco de doenças do coração .

A lista de efeitos benéficos que o consumo moderado de cerveja pode trazer à nossa saúde é vasta e encontra-se em constante crescimento. Os estudos sobre os diversos ingredientes que a compõem, levam a descobertas que estão longe de ser imaginadas pela maior parte de nós. No entanto, facilmente se percebe que, tendo em conta os produtos que servem para elaborarmos uma cerveja, muitas outras virtudes poderão ser investigadas nos próximos anos. Para já, sabe-se que a cerveja é uma excelente fonte de vitaminas, sendo especialmente rica em vitaminas do grupo B, como por exemplo, a niacina, a ribofalvina, a piridoxina e os folatos. De fato, a piridoxina (vitamina B6) dá uma proteção adicional aos seus consumidores contra as doenças cardiovasculares, comparativamente com o que acontece aos consumidores de vinho e outras bebidas.Por seu lado, os folatos também têm uma ação protetora contra as doenças cardiovasculares e certos tipos de cancro, sendo que para este último fato também contribui a existência de antioxidantes, provenientes da cevada maltada e do lúpulo. A cerveja contém, por bebida (de teor equivalente de álcool), mais do que duas vezes os antioxidantes do vinho branco e apenas metade dos que contém o vinho tinto. Contudo, muitos dos antioxidantes do vinho tinto são constituídos por moléculas de elevado peso que, por isso, não são tão facilmente absorvidas pelo organismo como as moléculas menores presentes na cerveja. Para além do mais, recentes investigações demonstraram que certos antioxidantes (flavanóides do lúpulo) têm capacidade para ajudar na luta contra o cancro (do trato gastrointestinal, do peito e tiróide, pelo menos).
A cerveja é uma mistura complexa de centenas e centenas de constituintes, originários das matérias-primas empregues e das transformações que se dão durante a sua produção. Muitos desses componentes são bioativos, podendo, assim, influenciar a saúde do consumidor. Destacam-se os que provêm do lúpulo, que são conhecidos por conferir uma atividade sedativa, estrogênica, inibidora de crescimento de tumores de dependência hormonal, bacteriostática e antiinflamatória, diurética, etc.

Beber cerveja engorda?

É habitual associar-se o consumo excessivo de cerveja com situações de obesidade, nomeadamente o aparecimento de uma barriga dilatada. Se for verdade que beber cerveja em grandes quantidades pode ajudar à distensão dos músculos da barriga, não o é menos dizer-se que isso também se deve ao fato dos grandes consumidores de cerveja serem, em geral, pessoas com um estilo de vida menos saudável. A realidade é que beber cerveja não engorda, desde que o seu consumo seja parte integrante de uma dieta equilibrada e se faça com moderação às refeições,o que engorda, na verdade, são os petiscos gordurosos que costumam acompanhar a cerveja, como salgadinhos e frituras. Como é facilmente constatável, para uma quantidade idêntica de cerveja, um yogurte de fruta, um copo de leite ou um sumo de maçã tem muitas mais quilocalorias, sendo, esses sim, produtos que podem contribuir para um aumento da massa corporal, independentemente de também serem produtos saudáveis e essenciais ao nosso bem-estar.

Recentemente, realizou-se um estudo na Espanha que mostrou que os bebedores regulares de cerveja não ganham, obrigatoriamente, peso. De fato, o consumo moderado de cerveja significou 4% das calorias totais das dietas dos homens e 3% das mulheres. O estudo evidenciou ainda que quem bebe cerveja com moderação tem uma dieta de maior qualidade nutricional que os não consumidores, uma vez que ingerem uma maior quantidade de ácido fólico e outras vitaminas do grupo B, essenciais para a prevenção de certas enfermidades e para garantir uma correta alimentação. Também em Portugal se fizeram várias pesquisas para aquilatar das qualidades da cerveja. Na busca do equilíbrio cervejeiro, o Dr. Manuel Rocha de Melo, da Faculdade de Ciências da Alimentação e Nutrição da Universidade do Porto, debruçou-se sobre as propriedades nutricionais da cerveja e concluiu que contém vitaminas do complexo B, polifenóis, fibra solúvel, minerais e álcool, frequentemente esquecidos pela dieta ocidental, que exercem benefícios na prevenção de várias doenças.Sem contar, o fato de ser pobre em lipídios e açúcares, leva-o a concluir que esta bebida pode ser, se (e apenas se) consumida de forma moderada, integrada numa dieta saudável.

Conheça, pois, a composição desta refrescante poção:

1 - 93% de água. Os adultos necessitam de mais de dois litros de água por dia. Comparada com outras bebidas alcoólicas, a cerveja combate melhor a sede pelo seu alto conteúdo de água, que compensa os efeitos desidratantes do álcool.

2 - Álcool (etanol) 3,4%-9%. Se for ingerido em doses moderadas, o álcool contribui para evitar a acumulação de gordura nas paredes arteriais.

3 - Hidratos de carbono 2% a 3%. Proporciona cerca de 15 g da maior fonte de energia do corpo humano.

4 - Calorias. 33 cl de uma cerveja normal contêm cerca de 150 kilocalorias, menos 60 do que um refrigerante de cola, com a vantagem acrescida de não provocar cáries. Com certeza que 9 em cada 10 dentistas lha recomendariam.

5 - Gorduras. Zero... tinha dúvidas?

6 - Magnésio (48 mg, 12% da DDR*) e silício (6 mg). O consumo de cerveja associa- se a uma maior densidade mineral nos ossos, atuando como fator preventivo face à osteoporose.

7 - Potássio (190 mg, 12% da DDR). Compensa a perda excessiva deste mineral através da urina, importante na prevenção das cãibras musculares.

8 - Vitamina B12 (0,8 mcg, 48% da DDR). Produz serotonina e dopamina, as duas substâncias químicas responsáveis pela sensação de bem-estar.

9 - Vitamina B2 - Riboflavina (8% da DDR). Contribui para o crescimento da pele, do cabelo e das unhas e também atua como cicatrizante.

10 - Vitamina B5 - Ácido Panthoténico (4% da DDR). Sintetiza os lipídios e o açúcar dos alimentos.

11 - Vitamina B3 - Niacina (6 mcg, 8% da DDR). Ajuda a queimar os hidratos de carbono e as gorduras, e atrasa a formação de cabelos brancos.

Finalmente, deve ser lembrado que há situações em que consumir bebidas alcoólicas representa um risco e é completamente desaconselhado, nomeadamente durante a gravidez, antes de conduzir ou trabalhar com máquinas, antes de praticar desporto, quando se está a seguir certo tipo de medicação e principalmente antes de dirigir. Os benefícios anteriormente referidos não têm por objetivo encorajar as pessoas a beber cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica. Antes se destinam a, através de diferentes estudos, demonstrar o fato cada vez mais comprovado de que a cerveja pode ser benéfica para a saúde das pessoas. Deste modo, pretende-se, apenas, informar e reafirmar àqueles que a apreciam que, quando consumida moderadamente, a cerveja não apresenta riscos para a saúde, podendo até significar uma ajuda para a manutenção de uma vida saudável por parte do consumidor.

Tristeza sem-fim! Veja a solidão dos cachorros à espera de seus donos no carro


Fotógrafo espelhou seu próprio medo de ficar só em fotos melancólicas. Muitas vezes, os donos de cachorro abandonam seus animais momentaneamente dentro do carro enquanto resolvem algo que não pode ser feito na companhia de seus amigos. É esse instante que o fotógrafo Martin Usborne buscou para registrar as reações dos cães enquanto aguardavam.


Todas as fotos do ensaio têm um ar sombrio e melancólico e o objetivo é mostrar que há vida até nos locais mais “escuros” de nós.

A inspiração para o ensaio veio de um trauma de Martin em ficar sozinho

Quando criança, o fotógrafo ficou trancado no carro enquanto seus pais faziam alguma coisa na rua.

Embora Martin não se lembre ao certo o motivo de ter ficado preso nem por quanto tempo ficou no carro, ele sabe que sua sensação foi de medo.

A experiência, como se nota, jamais foi esquecida.

As imagens mostram comportamentos diferentes dos cães.

Mas em todas as fotos há um ar de melancolia.

As fotos foram feitas em diversos ambientes e condições climáticas.

As luzes da rua e a escuridão da noite ajudam a dar o clima sombrio.

O projeto foi batizado de The Silence of Dogs in Cars (O silêncio dos cachorros nos carros).

Alguns cachorros passam um ar de tristeza. Outros demonstram solidão ou medo.

As imagens foram exibidas na galeria The Little Black, em Londres.

Dá tristeza e dó as imagens dos cachorros solitários nos carros.